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23.1.07

Depoimento de Paolo Pinamonti 

Foi divulgado o seguinte depoimento de Paolo Pinamonti que, tendo sido tornado público, transcrevo aqui na íntegra. É um depoimento sobre as afirmações recentes de Em(m)anuel Nunes sobre a tal ópera que não acabou.

Depoimento

Eu, Paolo Pinamonti, na qualidade de Director do Teatro Nacional de São Carlos, encomendei a Emmanuel Nunes uma ópera em Fevereiro de 2002. A encomenda foi aceite pelo compositor.

Posteriormente, contactei a Fundação Calouste Gulbenkian e a Casa da Música para parceiros da encomenda e para co-produtores. É com satisfação que registo que este projecto, por minha iniciativa e do São Carlos, se realiza com o apoio de duas importantes instituições musicais portuguesas e do IRCAM de Paris.

Na qualidade de Director do Teatro Nacional de São Carlos tenho a responsabilidade de programar a actividade do Teatro e de avaliar as condições técnicas e artísticas de realização de cada projecto. Sempre foi assim e assim será de futuro, de resto, no âmbito do exercício normal das minhas competências. Entre Janeiro de 2003 e Setembro de 2004, a estreia da ópera foi adiada três vezes sucessivas a pedido do próprio compositor. Depois de ter sido concordada a nova data de 22 de Novembro de 2006, enviei ao compositor uma proposta de contrato, a 1 de Fevereiro de 2006, na qual, naturalmente, se encontravam definidas as datas para entrega dos materiais musicais. O compositor não assinou o contrato – até à data este permanece por assinar – e, mais uma vez, foi adiada a data de estreia. Depois de tantos adiamentos, foi meu entendimento que a estreia da ópera de Emmanuel Nunes teria de reunir todas as condições para se estrear no nosso Teatro, no final de Janeiro de 2008.

Lamento profundamente as afirmações proferidas pelo compositor Emmanuel Nunes ao jornal Público, nas quais transparece ter informações privilegiadas quanto a futuras mudanças na política do São Carlos.

Paolo Pinamonti


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