18.4.09
A catástrofe
Depois de uma Salomé desastrosa segue-se uma Agrippina catastrófica. Nunca ouvi um naipe de cantores tão miserável, uma direcção tão lamentável e uma orquestra em tão baixo nível no S. Carlos. Na minha opinião aquilo é simplemente horripilante, é de fugir.
Christoph Dammann surpreende pela negativa em cada produção que realiza: pior do que a Salomé parecia impossível mas consegue agora, num esforço denodado de asneira, cair ainda mais na produção seguinte. Se a cenografia estática escapa, na sua banalidade estética, tudo o resto é um gigantesco erro de casting. Pouco mais há a dizer: se a Salomé era bola preta, esta Agrippina é a negação da música de Handel, é a negação da música e do canto. Espectáculo a evitar a todo o custo. Pedir dinheiro por bilhetes num espectáculo destes é enganar o público. É uma vergonha uma instituição pública cobrar entradas inacreditavelmente caríssimas por uma coisa tão rasca. Se Jorge Calado pedia a polícia para a Solomé, na última edição do Expresso, eu peço a ASAE para esta Agrippina. Nem me apetece fazer uma crítica detalhada deste lixo vindo de "Colónia Agrippina"...
O público ainda bate umas palmas envergonhadas e aparecem alguns bus aqui e ali. Por muito menos pateava-se forte e feio há alguns anos, é minha opinião que um público que ainda bate algumas palmas a coisas destas é profundamente complacente, ignorante, pouco exigente e analfabeto. É ser-se enganado e ainda agradecer no fim, de chapéu na mão, enquanto o sr. Dammann bebe champanhe, brinda e dá gargalhadas com os amigalhaços no intervalo, dando aos provincianos dos portugas as piores coisas que se podem imaginar com nepotismo à mistura (com o evidente exemplo de Chesey Schill), é obra! É tempo de dizer basta a este estado de coisas. Infelizmente temos um ministro da cultura absolutamente inútil e que parece não fazer a menor ideia do que se passa no teatro público que mais dinheiro gasta aos contribuintes portugueses, já é mais que tempo para demissão com justa causa.
Christoph Dammann surpreende pela negativa em cada produção que realiza: pior do que a Salomé parecia impossível mas consegue agora, num esforço denodado de asneira, cair ainda mais na produção seguinte. Se a cenografia estática escapa, na sua banalidade estética, tudo o resto é um gigantesco erro de casting. Pouco mais há a dizer: se a Salomé era bola preta, esta Agrippina é a negação da música de Handel, é a negação da música e do canto. Espectáculo a evitar a todo o custo. Pedir dinheiro por bilhetes num espectáculo destes é enganar o público. É uma vergonha uma instituição pública cobrar entradas inacreditavelmente caríssimas por uma coisa tão rasca. Se Jorge Calado pedia a polícia para a Solomé, na última edição do Expresso, eu peço a ASAE para esta Agrippina. Nem me apetece fazer uma crítica detalhada deste lixo vindo de "Colónia Agrippina"...
O público ainda bate umas palmas envergonhadas e aparecem alguns bus aqui e ali. Por muito menos pateava-se forte e feio há alguns anos, é minha opinião que um público que ainda bate algumas palmas a coisas destas é profundamente complacente, ignorante, pouco exigente e analfabeto. É ser-se enganado e ainda agradecer no fim, de chapéu na mão, enquanto o sr. Dammann bebe champanhe, brinda e dá gargalhadas com os amigalhaços no intervalo, dando aos provincianos dos portugas as piores coisas que se podem imaginar com nepotismo à mistura (com o evidente exemplo de Chesey Schill), é obra! É tempo de dizer basta a este estado de coisas. Infelizmente temos um ministro da cultura absolutamente inútil e que parece não fazer a menor ideia do que se passa no teatro público que mais dinheiro gasta aos contribuintes portugueses, já é mais que tempo para demissão com justa causa.
Etiquetas: Christoph Dammann, Crítica de Ópera, S. Carlos
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