8.3.14
Frances Ha
Não posso afirmar que Frances Ha é um mau filme, talvez mediano. O que mais sobressai na narrativa de Noah Baumbach é a personalidade da protagonista que é sem dúvida contagiante. Sonhadora, sensível, insegura, frágil. Respira vida!
Há momentos em que nos revemos nela.
Há momentos em que sonhamos ser como ela.
Há momentos em que desejamos que o mundo dela fosse o nosso mundo!
A cena com Bowie a cantar Modern Love é um assombro. Mas são apenas momentos... houve alturas em que se tornou um pouco penoso continuar, talvez por achar que Greta Gerwig (Frances Ha) vai perdendo a espontaneidade ao longo da trama. Os seus gestos, as suas expressões vão-se tornando demasiado forçados e artificiais.
No final, fiquei com espécie de sensação de vazio sem perceber muito bem porquê. Sensação estranha porque este filme encerra um universo afectivo com o qual me identifico...
A grande falha neste filme reside no encantamento que se vai dissipando... o brilho inicial de Frances Ha que nos deslumbra vai desaparecendo à medida que a câmara vai avançando, acabando por escorregar em algo demasiado exagerado e pouco genuíno.
Etiquetas: Cinema, Crítica, Crítica de Cinema, Margarida Riscado
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