15.6.13
Amour
Que dizer sobre este Amour? Michael Haneke não pára de surpreender. Era impossível superar "Laço Branco" (pensava eu!). Amour é um filme completamente arrebatador, de uma tristeza e angústia infinitas. Porém, talvez, a história de amor mais bonita que tive o privilégio de assistir no mundo "imaginário" do cinema. Imaginário, entre aspas, porque a ficção confunde-se, na sua maioria, com a realidade. Haneke filma cada pormenor com uma crueza assustadora, sem pudor e sem qualquer tipo de artifícios. Afinal, a velhice é isso mesmo; a decadência do ser humano, o regresso (imposto) à forma de bébés, em que todos precisamos que cuidem de nós. E aqui cuidam...
Georges, confrontado com a doença da sua mulher, Anne, fecha-se no espaço só deles, repleto de memórias e interdito a todos os outros. O mundo lá fora não importa.
Jean-Louis Trintignante Emmanuelle Riva são algo de transcendental!
Etiquetas: Cinema, Crítica, Crítica de Cinema, Margarida Riscado
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