28.12.08
Horror
Liguei a televisão e observei um pouco da série "Equador" de hoje, notei imediatamente um aspecto detestável: a montagem da imagem, e sobretudo, do som não é feita "à faca", é feita à catanada.
A cena do S. Carlos não respeita a verdade história, falta o guarda vento nos arcos da entrada ou os bancos de madeira na plateia, do que seria o S. Carlos no início do século XX. Mas o pior é a cena do Tristão e Isolda que se segue. A Isolda parece uma caricatura e o canto é verdadeiramente atroz, quase fazendo da Natália de Andrade um modelo de virtudes, a cena é simplesmente infernal. Aquilo faz da ópera algo dantesco e demonstra uma enorme ignorância, e mesmo estupidez, dos autores e realizador da série. Tentei descortinar qual a orquestra e a cantora que tomam parte na gravação, mas não descobri. Talvez por vergonha não seja mencionada no genérico.
Creio que nem o S. Carlos do princípio do século XX fosse assim tão mau. Com este director artístico, se for persistente e prosseguir com tão belas temporadas como a primeira que dirigiu, talvez se atinja o nível mostrado nesta série. Mas isso será no século XXI, sob o signo socrático e deste também anedótico (recordo a anedota original: "fazer mais com menos") ministro da cultura do nome trocado...
Simplesmente vergonhoso.
A cena do S. Carlos não respeita a verdade história, falta o guarda vento nos arcos da entrada ou os bancos de madeira na plateia, do que seria o S. Carlos no início do século XX. Mas o pior é a cena do Tristão e Isolda que se segue. A Isolda parece uma caricatura e o canto é verdadeiramente atroz, quase fazendo da Natália de Andrade um modelo de virtudes, a cena é simplesmente infernal. Aquilo faz da ópera algo dantesco e demonstra uma enorme ignorância, e mesmo estupidez, dos autores e realizador da série. Tentei descortinar qual a orquestra e a cantora que tomam parte na gravação, mas não descobri. Talvez por vergonha não seja mencionada no genérico.
Creio que nem o S. Carlos do princípio do século XX fosse assim tão mau. Com este director artístico, se for persistente e prosseguir com tão belas temporadas como a primeira que dirigiu, talvez se atinja o nível mostrado nesta série. Mas isso será no século XXI, sob o signo socrático e deste também anedótico (recordo a anedota original: "fazer mais com menos") ministro da cultura do nome trocado...
Simplesmente vergonhoso.
Etiquetas: Crítica, Crítica de televisão
Arquivos
- 11/03
- 03/04
- 04/04
- 05/04
- 06/04
- 07/04
- 08/04
- 09/04
- 10/04
- 11/04
- 12/04
- 01/05
- 02/05
- 03/05
- 04/05
- 05/05
- 06/05
- 07/05
- 08/05
- 09/05
- 10/05
- 11/05
- 12/05
- 01/06
- 02/06
- 03/06
- 04/06
- 05/06
- 06/06
- 07/06
- 08/06
- 09/06
- 10/06
- 11/06
- 12/06
- 01/07
- 02/07
- 03/07
- 04/07
- 05/07
- 06/07
- 07/07
- 09/07
- 10/07
- 11/07
- 12/07
- 01/08
- 02/08
- 03/08
- 04/08
- 05/08
- 06/08
- 07/08
- 09/08
- 10/08
- 12/08
- 01/09
- 02/09
- 03/09
- 04/09
- 07/09
- 11/09
- 02/10
- 03/10
- 03/11
- 04/11
- 05/11
- 06/11
- 09/12
- 05/13
- 06/13
- 07/13
- 08/13
- 09/13
- 10/13
- 11/13
- 12/13
- 01/14
- 02/14
- 03/14
- 04/14
- 05/14
- 06/14
- 07/14
- 09/14
- 01/15
- 05/15
- 09/15
- 10/15
- 03/16