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25.11.06

Sábado - Mega diário de um dia mínimo em que se constata que o mundo é composto de mudança 

Leio "O Expresso", como sempre o espaço dedicado à música e à cultura é pequeno, reduzido, desde há alguns tempos, assim perdura.

Parece que "O Expresso" vai fazer campanha contra o fim das Festa da Música. Acho bem, ainda estou a meditar no que vou escrever sobre o assunto. Mega Ferreira era-me simpático até há bem pouco tempo e eu comecei por detestar o conceito supermercado da Festa da Música. Mas as coisas mudam, a inteligência do mundo, o decorrer das coisas, os actos fazem com que mudemos, bruscamente ou a pouco e pouco, as nossas formas de sentir. No caso Mega Ferreira e Festa da Música foi exactamente isso, a princípio detestava os modos e o bigodinho mexicano do Mega mais os casacos de cabedal que pareciam comprados aos ciganos da feira de Carcavelos, fui aprendendo a ler e a gostar do que o Mega nos tinha para dizer, agora mudei de opinião sobre o Mega num tempo mínimo: parece que o bigodinho ficou escondido nalgum canto sob uma pretensa capa de maquiavelismo e mundanidade (o verdadeiro maquiavelismo não tem o rabo de fora), tudo o que tem escrito me soa agora a oco sob a tal capa que ocultou o apêndice capilar; sobre a Festa da Música fui aprendendo a gostar com o tempo, e ainda gosto. Mas o tema merece mais destaque do que o tempo desta pré-sesta me permite; voltarei, obviamente, ao assunto...


A Festa da Música Acabou! Pim!

Finalmente Jorge Leitão Ramos, talvez o melhor crítico de cinema português, que leio desde os tempos do Diário de Lisboa de saudosa memória, diz maravilhas do Casino Royale e do novo 007. Já vi e concordo em absoluto, é um filme notável que regenera totalmente o modelo gasto, formatado e adocicado e vai à fonte do Flemming. O original escrito ainda era mais duro, mas o mercado e o politicamente correcto têm muita força. No filme Bond não fuma...


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