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23.5.06

Encenação 

Uma encenação que dá uma leitura enviesada de um drama à luz de princípios ideológicos professados pelo encenador é pobre. Ao interpretar de forma redutora uma obra reduz-se a sua riqueza simbólica.
Ao tentar dar uma visão nova e pessoal da obra de um autor genial não se estará a substituir o conceito original por uma contrafacção de pacotilha? Eu não quero saber do génio de um encenador para nada, o encenador como pensador interessa-me, à partida, muito pouco, eu quero é ver e escutar a obra original restituída à vida pelo encenador.
É evidente que existe uma ténue fronteira, nessa recriação, entre uma encenação perfeita, que terá sempre de ser transgressora, e uma adulteração e reinterpretação abusiva da obra original.
É nessa ténue fronteira que o génio dos grandes encenadores se manifesta...

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Li ainda na Pública de domingo que as dezoito bigornas em "O Ouro do Reno" serão tocadas por seis percussionistas! Será que teremos o privilégio de ver uma orquestra de percussão constituída por polvos?

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