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7.4.06

Paixão sem grande paixão 

Uma paixão Segundo S. Mateus de Bach morna na Gulbenkian, com uma segunda parte mais agradável do que a primeira. Um tenor nas árias de arrepiar, no mau sentido... Na ária Geduld, etc... tive de tapar os ouvidos, mais valia o senhor ter ficado calado como o Cristo que a ária comenta, foi preciso paciência (geduld geduld) para aturar aquele tenor que felizmente só canta duas árias...
O restante naipe de cantores muito bom, um alaúde notável, um coro razoável mas mastodôntico de sessenta cantores e a gritar demais em demasiados pontos a começar pelos corais. Bons solos de violinos e sopros apesar dos instrumentos modernos. Faltaram à chamada: oboés de caça, viola da gamba e mais um órgão...

Recomenda-se porque "do mal o Mena" e ainda há um bom Cristo, um bom evangelista (a precisar de mais qualidade nos agudos e no domínio plástico da retórica) e um excelente barítono (na partitura vem escrito baixo) para árias e Pilatus e Pedro e Judas... Um soprano que me encantou pela sensibilidade e pelos pianíssimos...
E amanhã complemento este post com os nomes de todos e os pontos onde a coisa foi melhor e pior e porquê...


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