14.2.06
O Som da Edição Mozart
Já escutei muitos dos CDs da edição Brilliant classics que adquiri com a obra completa de Mozart por 100.5€, 170 CDs. Utilizei equipamento da Advance Audio (CD e amplificador), cabos CableTalk e colunas MA GR60 e GR10. Experimentei também um velho amplificador LEAK com um leitor Marantz 63 Ken Ishiwata sig. e um par de colunas Castle (onde escutei a maior parte do material) e ainda um velho amplificador Sansui a válvulas, felizmente com válvulas novas, as velhas 7591, válvulas vintage das quais ainda guardo duas usadas em bom estado e uma por estrear (Sylvania, General Electric e Toshiba), se juntarmos a isto uns auscultadores Sennheiser HD 650 e as colunas Altec do meu PC ficamos com uma ideia dos aparelhos usados... Infelizmente encontrei já interpretações absolutamente desinteressantes como a da maioria dos concertos para piano, depois de ter a integral do Jos van Immerseel custa a engolir um pianista medíocre com uma orquestra célebre mas dirigida de forma indiferente.
Boa a interpretação das sinfonias, mas a gravação é fraca, o som sem brilho e sem harmónicos agudos, sem planos, sem profundidade; uma belíssima interpretação destruída por uma gravação sem recorte, sem profundidade. As missas estão interessantes (numa audição algo desatenta enquanto lia) na maior parte, mas o som volta a pecar por captações duvidosas que em vez de nos acalmarem, de nos porem em paz, acabam por enervar devido à distorção nos harmónicos agudos, chega a ser irritante escutar este som numa boa aparelhagem e acabo por ouvir no carro ou no computador, como os carros são Land Rovers, na maior parte dos casos, perde-se imediatamente qualquer noção se os discos estão bem ou mal gravados devido ao ruído do motor, o que acaba por ser agradável, é como o toque de um telemóvel num mau concerto! Infelizmente também já é raro ter gravações de alto nível técnico, como acontecia nos anos 60 ou 70. Recordo uma gravação de "Des Knaben Wunderhorn" de Mahler com Dietrich Fischer-Dieskau, Elisabeth Schwarzkopf, George Szell e a London Symphony Orchestra, que é para mim a melhor, ou das melhores gravações, de todos os tempos em termos de qualidade sonora, a captação do bombo e caixa de rufos é incrível, o equilíbrio e a emoção da captação estão ao nível da espantosa interpretação. Uma espécie de monumento que não se tem repetido apesar de uma evolução técnica que não é acompanhada nem por grandes cuidados, nem por engenheiros de som superiores, nem por grandes investimentos das editoras que têm fugido do mundo clássico como o diabo da cruz.
Enfim, as óperas e as gravações originalmente da Telarc não são más de todo, com interpretações estilisticamente ultrapassadas mas aceitáveis do ponto de vista artístico e na qualidade do canto.
A música de câmara é muito interessante, sobretudo nas obras menos escutadas, ouvi os divertimentos para dois clarinetes e fagote e a audição foi feita com inegável prazer. Enfim: 170 discos a 59 cêntimos cada um, vale a pena e ainda não estou arrependido...
Boa a interpretação das sinfonias, mas a gravação é fraca, o som sem brilho e sem harmónicos agudos, sem planos, sem profundidade; uma belíssima interpretação destruída por uma gravação sem recorte, sem profundidade. As missas estão interessantes (numa audição algo desatenta enquanto lia) na maior parte, mas o som volta a pecar por captações duvidosas que em vez de nos acalmarem, de nos porem em paz, acabam por enervar devido à distorção nos harmónicos agudos, chega a ser irritante escutar este som numa boa aparelhagem e acabo por ouvir no carro ou no computador, como os carros são Land Rovers, na maior parte dos casos, perde-se imediatamente qualquer noção se os discos estão bem ou mal gravados devido ao ruído do motor, o que acaba por ser agradável, é como o toque de um telemóvel num mau concerto! Infelizmente também já é raro ter gravações de alto nível técnico, como acontecia nos anos 60 ou 70. Recordo uma gravação de "Des Knaben Wunderhorn" de Mahler com Dietrich Fischer-Dieskau, Elisabeth Schwarzkopf, George Szell e a London Symphony Orchestra, que é para mim a melhor, ou das melhores gravações, de todos os tempos em termos de qualidade sonora, a captação do bombo e caixa de rufos é incrível, o equilíbrio e a emoção da captação estão ao nível da espantosa interpretação. Uma espécie de monumento que não se tem repetido apesar de uma evolução técnica que não é acompanhada nem por grandes cuidados, nem por engenheiros de som superiores, nem por grandes investimentos das editoras que têm fugido do mundo clássico como o diabo da cruz.
Enfim, as óperas e as gravações originalmente da Telarc não são más de todo, com interpretações estilisticamente ultrapassadas mas aceitáveis do ponto de vista artístico e na qualidade do canto.
A música de câmara é muito interessante, sobretudo nas obras menos escutadas, ouvi os divertimentos para dois clarinetes e fagote e a audição foi feita com inegável prazer. Enfim: 170 discos a 59 cêntimos cada um, vale a pena e ainda não estou arrependido...
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