30.11.05
A perda de Olivença - Eleições e Regime
A perda de Olivença em 1801 é o exemplo último da decadência da monarquia brigantina e da inépcia do príncipe João, futuro João VI, alarve (como o prova o costume de ter os bolsos sempre cheios de pernas de frango), cobarde (fuga para o Brasil durante a noite no meio de convulsões de choro), porco (não se lavava) e incompetente.
Poderia ter sido tudo isto, como o foi seu avô (e tio) D. José I, se tivesse um Pombal para lhe governar o país. Pelo contrário tinha uma corja de fradecos, desembargadores, castrados e outros cobardes incapazes à sua volta.
O episódio da guerra (1801) em que se perdeu Olivença é lamentável, a Espanha invade Portugal para obrigar a monarquia brgantina a abandonar a aliança com a Inglaterra contra Napoleão.
Portugal perde em toda a linha, a guerra é um simulacro, o general comandante das tropas portuguesas tem mais de 80 anos como nos recorda Oliveira Martins na sua História de Portugal, o que por outro lado nos recorda outros. O príncipe regente João cobardemente cede a todas as exigências dos franceses e espanhóis e concede:
1. Olivença à Espanha.
2. Fechar os portos aos navios britânicos.
3. Pagar à França uma indemnização de 15 milhões de libras.
4. Aceitar as fronteiras da Guiana até à foz do Rio Arawani.
Rasga assim a aliança com a Inglaterra e volta-se cobardemente contra os seus aliados. Desde então Portugal, na senda de Olivença, vem perdendo soberania e dignidade. O povo amoleceu, os governantes foram piorando, foram-se tornando comissários de potências estrangeiras, se possível isso fora e chegamos a este estado. Sem recursos, sem inteligência, sem brio, sem força, somos mesmo um cadáver adiado que procria.
A questão hoje que se coloca é este regime funciona para este país? Nestas eleições presidenciais poderíamos equacionar estas questões, infelizmente todos os cinco candidatos institucionais não nos dizem nada sobre a questão última: qual a forma de democracia para Portugal? Todos são homens do regime. O candidato que nada diz posiciona-se em face de candidatos que dizem nada. Nulidades e afectividades na ausência de um discurso de ruptura. Mas será que este país percebe que é tempo de ruptura? Ou será que os cordeiros mansos gostam de ser levados ao matadouro?
Em 1801 perdemos Olivença por causa da inépcia e cobardia de João VI e de um sistema caduco, em 2005 vamos perdendo o país pela inépcia dos políticos, por falta de uma elite intelectual, por decadência de um povo.
Estamos a tempo de reverter?
Poderia ter sido tudo isto, como o foi seu avô (e tio) D. José I, se tivesse um Pombal para lhe governar o país. Pelo contrário tinha uma corja de fradecos, desembargadores, castrados e outros cobardes incapazes à sua volta.
O episódio da guerra (1801) em que se perdeu Olivença é lamentável, a Espanha invade Portugal para obrigar a monarquia brgantina a abandonar a aliança com a Inglaterra contra Napoleão.
Portugal perde em toda a linha, a guerra é um simulacro, o general comandante das tropas portuguesas tem mais de 80 anos como nos recorda Oliveira Martins na sua História de Portugal, o que por outro lado nos recorda outros. O príncipe regente João cobardemente cede a todas as exigências dos franceses e espanhóis e concede:
1. Olivença à Espanha.
2. Fechar os portos aos navios britânicos.
3. Pagar à França uma indemnização de 15 milhões de libras.
4. Aceitar as fronteiras da Guiana até à foz do Rio Arawani.
Rasga assim a aliança com a Inglaterra e volta-se cobardemente contra os seus aliados. Desde então Portugal, na senda de Olivença, vem perdendo soberania e dignidade. O povo amoleceu, os governantes foram piorando, foram-se tornando comissários de potências estrangeiras, se possível isso fora e chegamos a este estado. Sem recursos, sem inteligência, sem brio, sem força, somos mesmo um cadáver adiado que procria.
A questão hoje que se coloca é este regime funciona para este país? Nestas eleições presidenciais poderíamos equacionar estas questões, infelizmente todos os cinco candidatos institucionais não nos dizem nada sobre a questão última: qual a forma de democracia para Portugal? Todos são homens do regime. O candidato que nada diz posiciona-se em face de candidatos que dizem nada. Nulidades e afectividades na ausência de um discurso de ruptura. Mas será que este país percebe que é tempo de ruptura? Ou será que os cordeiros mansos gostam de ser levados ao matadouro?
Em 1801 perdemos Olivença por causa da inépcia e cobardia de João VI e de um sistema caduco, em 2005 vamos perdendo o país pela inépcia dos políticos, por falta de uma elite intelectual, por decadência de um povo.
Estamos a tempo de reverter?
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