26.10.05
A escolha do Acaso e o Acaso da Escolha - divagações utópicas
Será que o acaso escolhe melhor os dirigentes de um país do que uma eleição?
Ao longo da história tivemos um punhado de dirigentes de grande qualidade, Afonso Henriques, Afonso III, Diniz, Pedro, João II entre os reis. O Infante como caso ímpar da iniciativa paralela ao poder real. D. Pedro das sete partidas como regente. Tivemos ainda alguns bons ministros: Castelo Melhor, Sebastião José (este com muitas dúvidas). Todos estes dirigentes resultam de um acaso total, a escolha de um governante por factores hereditários.
As escolhas democráticas deram-nos gente medíocre e sem qualidade, não vejo um único "exemplar democrático" que se compare aos anteriores. A própria ditadura de Salazar também resultou de uma reacção a convulsões de origem republicana e foi o pior que aconteceu a este país na sua história.
Será que o sistema eleitoral nunca produz dirigentes de qualidade e o acaso será sempre melhor opção? Será a escolha do acaso a melhor solução democrática? Um dirigente escolhido pelo acaso dispõe de alguma probabilidade de ter algumas qualidades, provavelmente um a dois por cento da população é altruísta, inteligente, terá capacidade de liderança, alguma inteligência ou honestidade, uma ou outra sofrível qualidade que habilitem para o governo de um país. Os filósofos assim o dizem, o resto é gente gananciosa, desonesta, egoísta ou simplesmente estúpida.
Um político terá quase sempre de ser um pulha sem escrúpulos, capaz de comprar e vender influências para conseguir impôr-se no meio de outros pulhas iguais que constituem os tais noventa e tal por cento remanescentes da população e quase cem por cento dos aparelhos partidários.
D. Afonso VI tido como incapaz e débil mental, nunca se soube se era bem assim, tinha Castelo Melhor, D. José, tido por pusilânime e preguiçoso, tinha Carvalho e Melo. Sampaio quem teve? Guterres, Barroso, Santana e Sócrates. Está tudo dito.
Prefiro o acaso, faça-se uma lotaria e eleja-se democraticamente alguém com maior probabilidade de sucesso, alguém que seja presidente da república por cinco anos... O primeiro ministro que seja escolhido pelo presidente. Tenho a certeza que os resultados não poderiam ser piores.
Ao longo da história tivemos um punhado de dirigentes de grande qualidade, Afonso Henriques, Afonso III, Diniz, Pedro, João II entre os reis. O Infante como caso ímpar da iniciativa paralela ao poder real. D. Pedro das sete partidas como regente. Tivemos ainda alguns bons ministros: Castelo Melhor, Sebastião José (este com muitas dúvidas). Todos estes dirigentes resultam de um acaso total, a escolha de um governante por factores hereditários.
As escolhas democráticas deram-nos gente medíocre e sem qualidade, não vejo um único "exemplar democrático" que se compare aos anteriores. A própria ditadura de Salazar também resultou de uma reacção a convulsões de origem republicana e foi o pior que aconteceu a este país na sua história.
Será que o sistema eleitoral nunca produz dirigentes de qualidade e o acaso será sempre melhor opção? Será a escolha do acaso a melhor solução democrática? Um dirigente escolhido pelo acaso dispõe de alguma probabilidade de ter algumas qualidades, provavelmente um a dois por cento da população é altruísta, inteligente, terá capacidade de liderança, alguma inteligência ou honestidade, uma ou outra sofrível qualidade que habilitem para o governo de um país. Os filósofos assim o dizem, o resto é gente gananciosa, desonesta, egoísta ou simplesmente estúpida.
Um político terá quase sempre de ser um pulha sem escrúpulos, capaz de comprar e vender influências para conseguir impôr-se no meio de outros pulhas iguais que constituem os tais noventa e tal por cento remanescentes da população e quase cem por cento dos aparelhos partidários.
D. Afonso VI tido como incapaz e débil mental, nunca se soube se era bem assim, tinha Castelo Melhor, D. José, tido por pusilânime e preguiçoso, tinha Carvalho e Melo. Sampaio quem teve? Guterres, Barroso, Santana e Sócrates. Está tudo dito.
Prefiro o acaso, faça-se uma lotaria e eleja-se democraticamente alguém com maior probabilidade de sucesso, alguém que seja presidente da república por cinco anos... O primeiro ministro que seja escolhido pelo presidente. Tenho a certeza que os resultados não poderiam ser piores.
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