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7.10.05

E se alguma luz brilhou 

"E se alguma luz brilhou nestas provas foi porque alguém se esqueceu da luz acesa e da porta da casa de banho aberta no fundo da sala!" José Pinto Peixoto no final de provas para investigador coordenador do extinto INIC em que era presidente do júri.
As palavras do insigne cientista e dos homens mais brilhantes que Portugal conheceu, e ao qual quase ninguém conhece ou reconhece, aplicam-se com total propriedade a esta campanha eleitoral para as Autárquicas. E vou escrevendo isto enquanto Siegfried forja a sua espada sob a direcção da batuta de Karajan e vou pensando: a grandeza desta música, ou da música em geral, a possibilidade de redenção que a música oferece, a visão do inominável que a música traz face à ignominia humana de um país em ruínas.

Fátima Felgueiras eleita, Valentim eleito, Isaltino eleito. Três eleitorados diferentes, o mesmo país.

Nota zero a Carrilho, sem necessidade de explicações, um professor universitário também ele espelho de um país. Um peralvilho oco vindo de Viseu, terra aliás ilustre, que tenta disfarçar, com muita intelectualidade postiça e uma barbie pós moderna, a espinha gelatinosa. Brilhante a análise de António José Saraiva hoje no Expresso.

Nota muito má a João Soares em Sintra, nem passou as ideias, nem se livrou da fama de menino da mamã e do papá. Um demagogo pouco inteligente. Espera-se que perca para Fernando Seara, outro demagogo bem mais inteligente e, logo, bem mais perigoso.

"Isto precisa de uma insurgência!" Mas de quem? Já ninguém se insurge...



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