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13.7.05

Alberto João Jardim - Terrorismo - Ministra da Cultura 

Este país tem uma ministra da cultura que não comenta nem dá a sua opinião sobre a extinção do Ballet Gulbenkian. Supostamente esta insigne professora universitária deveria ser o exemplo, o modelo para as elites culturais, o paradigma da coragem e da afirmação política... Afinal o paradigma a seguir é mesmo o Alberto João Jardim, esse ao menos tem a coragem de dizer o que pensa. Consegue dizer as maiores barbaridades, continuando a ser amado e votado! A Isabel Pires de Lima exigia-se não a barbaridade mas a equidade e a verdade, sobrou a cobardia política, nem para elogiar nem para criticar, uma ministra que não sabe de nada do que se passa dentro da FCG e que não dialoga com a maior fundação "cultural e de beneficência" do país.
Acho que está tudo errado e o que se passa é mesmo uma total inversão de valores: Rui Vilar tem razão, Teresa Gouveia tem toda a razão, Alberto João Jardim tem razão. O mundo é deles. Educação? Formação? Apenas gargalhada de desprezo...
Aos cobardes resta o carpir de mágoas, frustações e desilusões. Portugal é assim, pouco resta para fazer, que é como quem diz: para destruir.
Pior que qualquer terrorismo é este medo pestilento de afirmação que asfixia e mata este país. A única coisa que me apraz dizer é que Portugal é a cobardia da inexistência face à coragem da iniquidade. O que é de bom e bem feito destrói-se, havendo dinheiro, supostamente para manter e melhorar, o que é de mau promove-se. Já "não se sabe o que é mal e o que é bem"...



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