17.7.05
Ainda o bailalado e a demagogia
Já se falou muito sobre o Ballet Gulbenkian, escrevi um texto sobre o assunto para a próxima revista FOCUS, de modo que não queria voltar a bater demasiado no assunto.
O que está agora na ordem do dia é a "compra" por Santana Lopes da companhia do BG. Devo dizer que não acredito nas intenções deste demagogo compulsivo, desta espécie de ilusionista que vai tirando coelhos coloridos do saco esperando sempre que o coelho seguinte faça esquecer as promessas que o coelho anterior fez. Foi assim com os arquitectos que foram aparecendo, foi assim com o Casino, o Parque Mayer, etc, etc, etc... Aquele que foi o pior primeiro ministro de Portugal de sempre, vem agora prometer aquilo que nunca lhe sairá dos bolsos, Santana na Câmara de Lisboa tem mais dois meses com Agosto pelo meio, não pode fazer nada e ele sabe-o bem. Prometer assim não custa. Por outro lado o tal milhão e duzentos mil euros do orçamento camarário sairá de onde? Será que acaba o apoio para as pequenas companhias de Lisboa? A companhia de Dança de Lisboa e a excelente companhia de Vasco Wellemkamp (Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo). Companhias que custam uma fracção do valor oferecido agora, milagre, por Lopes. A Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo foi abandonada pelo ministério da cultura de forma vergonhosa, ainda no consuladado do PSD. Existe e trabalha, produz obra de grande qualidade sem casa para ensaiar, sem sede para trabalhar, sem um escritório para o seu director.
Ou será que Santana o ilusionista vai instalar uma fábrica de dinheiro nas obras do túnel? Onde esteve Santana Lopes quando as companhias pequenas de Lisboa desesperavam para sobreviver, quase como mendigos? E a parceria com a Metropolitana, de onde virá o dinheiro para pagar o ballet (a metade restante) se a AMEC vive em grande dificuldade e necessita de uma reorientação estratégica de fundo.
Finalmente a Companhia Nacional de Bailado seria expulsa da Vítor Cordon para dar lugar à nova companhia oriunda do Ballet Gulbenkian! E o S. Luiz albergaria o Novo Ballet Gulbenkian!
Os delírios de Santana não têm fim. O problema são as falsas expectativas criadas nos artistas que acreditam facilmente nas poucas tábuas de salvação que lhes são estendidas. Mas qualquer espírito que conheça Santana Lopes já percebeu que as tábuas que Santana estende estão podres e desfazem-se ao menor contacto. É pena, porque o Bailado Gulbenkian precisa de uma solução. O que dirá Carrilho a isto tudo? A mesma coisa?
O que está agora na ordem do dia é a "compra" por Santana Lopes da companhia do BG. Devo dizer que não acredito nas intenções deste demagogo compulsivo, desta espécie de ilusionista que vai tirando coelhos coloridos do saco esperando sempre que o coelho seguinte faça esquecer as promessas que o coelho anterior fez. Foi assim com os arquitectos que foram aparecendo, foi assim com o Casino, o Parque Mayer, etc, etc, etc... Aquele que foi o pior primeiro ministro de Portugal de sempre, vem agora prometer aquilo que nunca lhe sairá dos bolsos, Santana na Câmara de Lisboa tem mais dois meses com Agosto pelo meio, não pode fazer nada e ele sabe-o bem. Prometer assim não custa. Por outro lado o tal milhão e duzentos mil euros do orçamento camarário sairá de onde? Será que acaba o apoio para as pequenas companhias de Lisboa? A companhia de Dança de Lisboa e a excelente companhia de Vasco Wellemkamp (Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo). Companhias que custam uma fracção do valor oferecido agora, milagre, por Lopes. A Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo foi abandonada pelo ministério da cultura de forma vergonhosa, ainda no consuladado do PSD. Existe e trabalha, produz obra de grande qualidade sem casa para ensaiar, sem sede para trabalhar, sem um escritório para o seu director.
Ou será que Santana o ilusionista vai instalar uma fábrica de dinheiro nas obras do túnel? Onde esteve Santana Lopes quando as companhias pequenas de Lisboa desesperavam para sobreviver, quase como mendigos? E a parceria com a Metropolitana, de onde virá o dinheiro para pagar o ballet (a metade restante) se a AMEC vive em grande dificuldade e necessita de uma reorientação estratégica de fundo.
Finalmente a Companhia Nacional de Bailado seria expulsa da Vítor Cordon para dar lugar à nova companhia oriunda do Ballet Gulbenkian! E o S. Luiz albergaria o Novo Ballet Gulbenkian!
Os delírios de Santana não têm fim. O problema são as falsas expectativas criadas nos artistas que acreditam facilmente nas poucas tábuas de salvação que lhes são estendidas. Mas qualquer espírito que conheça Santana Lopes já percebeu que as tábuas que Santana estende estão podres e desfazem-se ao menor contacto. É pena, porque o Bailado Gulbenkian precisa de uma solução. O que dirá Carrilho a isto tudo? A mesma coisa?
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