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17.5.05

O problema Boulez - II e um site muito interessante 

Saiu a Wagnermania de Maio.
Neste artigo de Miguel Gonzalez Bárrio, pode-se constatar que também há reservas a Boulez como maestro. Cito o irónico: "Há que ser moderno!" e o delicioso "O discurso de Boulez é como a água, inodoro, incolor e insípido, deslavado e incoerente." Esquecendo-se do habitual "cristalino e transparente" lugar comum. Continuo à espera, pacientemente, do final de Julho para tirar a limpo a leitura de Boulez ao vivo neste mesmo Parsifal. Um Boulez mais maduro do que nos anos sessenta e com a realização totalmente amadurecida pelas performances do ano passado. Espero pelo sofrimento de Anfortas e pelos delírios de Klingsor para saber se sai água ou sangue da ferida do rei que sofre e se água da fonte é mesmo insípida ou mágica.
Uma análise muito interessante dos tempos em Hans Knappertsbusch. No entanto penso que o autor se centra demasiado no factor tempo...

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