13.5.05
Notas de Audição 9 - Manhã e início de tarde no CCB no último dia da Festa da Música
A Grande Ilusão
Uma manhã divina com o Quarteto Ysaÿe no opus 132 de Beethoven a tocar de forma sublime.
A orquestra de Câmara de Basileia seguiu-se (milagrosamente consegui entrar depois de uma corrida e antes do início da sinfonia), com instrumentos modernos misturados com metais naturais, dirigida por David Stern que nos deu uma sinfonia opus 21, a primeira, de Beethoven, com uma energia, sentido rítmico e vitalidade espantosas.
Imediatamente a seguir o Prazák deu-nos os quartetos Opus 74 e opus 95 de Beethoven. Mais um concerto excelente, já falámos tanto do quarteto Prazák que repetir os verbalismos para classificar esta interpretação seria redundante. O encanto de uma manhã mágica fechava-se assim.
A Grande Desilusão
Boris Berezovsky apresentou-se com a Orquestra Filarmónica de Varsóvia sob a direcção de Antoni Witt no último dia da Festa da música no CCB, 14h30m, logo após um almoço apressado. Foi com grande expectativa que nos dirigimos as este concerto, Boris Berezovsky tinha-nos encantado no ano passado, sobretudo com os Estudos de Execução Transcendente de Liszt.
A desilusão não poderia ser maior, uma interpretação envergonhada, pouco fluente, cheia de erros básicos, escalas pouco limpas, notas e mais notas esmagadas e trocadas, aflição do músico afogado num mar de suor para conseguir tocar as notas todas.
Toda a hipótese de expressão esmagada pelo horrível tormento do cansaço e do desregramento. Confrangedor. Um dos piores momentos que presenciei nesta Festa da Música. Excesso de concertos? Cansaço? O que é certo é que a actuação de Berezovsky não foi ponderada, um exagero de concertos em pouco tempo, repertório demasiado diversificado, pouco tempo de repouso e de concentração. Berezovsky é humano, o erro de abusar das suas capacidades vem dele próprio e de uma programação que acreditou que Berezovsky era ilimitado. Em ocasiões futuras exige-se um Berezovsky ao seu melhor nível, em forma e mais repousado.
Comentário de um amigo que ainda não tinha ouvido Berezovsky: "e dizias tu que este concerto era a não perder, este pianista é banalíssimo, fracote..."
Uma manhã divina com o Quarteto Ysaÿe no opus 132 de Beethoven a tocar de forma sublime.
A orquestra de Câmara de Basileia seguiu-se (milagrosamente consegui entrar depois de uma corrida e antes do início da sinfonia), com instrumentos modernos misturados com metais naturais, dirigida por David Stern que nos deu uma sinfonia opus 21, a primeira, de Beethoven, com uma energia, sentido rítmico e vitalidade espantosas.
Imediatamente a seguir o Prazák deu-nos os quartetos Opus 74 e opus 95 de Beethoven. Mais um concerto excelente, já falámos tanto do quarteto Prazák que repetir os verbalismos para classificar esta interpretação seria redundante. O encanto de uma manhã mágica fechava-se assim.
A Grande Desilusão
Boris Berezovsky apresentou-se com a Orquestra Filarmónica de Varsóvia sob a direcção de Antoni Witt no último dia da Festa da música no CCB, 14h30m, logo após um almoço apressado. Foi com grande expectativa que nos dirigimos as este concerto, Boris Berezovsky tinha-nos encantado no ano passado, sobretudo com os Estudos de Execução Transcendente de Liszt.
A desilusão não poderia ser maior, uma interpretação envergonhada, pouco fluente, cheia de erros básicos, escalas pouco limpas, notas e mais notas esmagadas e trocadas, aflição do músico afogado num mar de suor para conseguir tocar as notas todas.
Toda a hipótese de expressão esmagada pelo horrível tormento do cansaço e do desregramento. Confrangedor. Um dos piores momentos que presenciei nesta Festa da Música. Excesso de concertos? Cansaço? O que é certo é que a actuação de Berezovsky não foi ponderada, um exagero de concertos em pouco tempo, repertório demasiado diversificado, pouco tempo de repouso e de concentração. Berezovsky é humano, o erro de abusar das suas capacidades vem dele próprio e de uma programação que acreditou que Berezovsky era ilimitado. Em ocasiões futuras exige-se um Berezovsky ao seu melhor nível, em forma e mais repousado.
Comentário de um amigo que ainda não tinha ouvido Berezovsky: "e dizias tu que este concerto era a não perder, este pianista é banalíssimo, fracote..."
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