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26.5.05

Nada Novo - Tudo Novo 

Sokolov foi extraordinário no concerto 23 de Mozart. Trevor Pinock além de se ter entendido de forma notável com Sokolov dirigiu admiravelmente a orquestra de Câmara de Bremen. Esta foi incisiva, dinâmica, assertiva e confiante. Talvez tenha sido excessivamente brilhante e muito técnica nos seus instrumentos modernos.

A Casa da Música é uma maravilha, e não fossem as tralhas pós modernas, v.g. orgãos falsos a decorar as paredes da Sala 1, seria quase perfeita.

O Reino do Vibrato

A London Symphony Orchestra no Coliseu de Lisboa sob a direcção de Antonio Pappano esteve também quase perfeita e a solista em violoncelo (Han-Na Chang) esteve em grande plano no concerto op. 107 de Shostakovich. Pena a sinfonia algo duvidosa do Rachmaninov ter sido escolhida para o final deste ciclo da Fundação Gulbenkian. Que desperdício, uma orquestra tão boa com uma obra destas, mas a programação de uma tournée ibérica assim o deve exigir...

Para amanhã textos mais desenvolvidos sobre ambos os assuntos.

H.S.

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