11.4.05
Idades
No futuro e próximo Conclave poderão estar presentes 117 cardeais. Três foram criados por Paulo VI, os restantes por João Paulo II.
O cardeal mais novo tem 52 anos, cinco têm menos de sessenta anos.
Trinta e seis cardeais estão entre os sessenta e os setenta.
Setenta e seis cardeais eleitores têm entre setenta e oitenta mas trinta e sete destes têm mais de setenta e cinco anos!
Nenhum eleitor poderá ter mais de oitenta anos à data da morte de João Paulo II.
A média de idades, nos eleitores, é de quase 73 anos.
O Colégio cardinalício obedece a uma lógica conservadora e, mesmo com as nomeações feitas por parte de João Paulo II continuou envelhecido, relembre-se que este Papa criou cardeais que, à data da imposição do barrete, tinham mais de oitenta anos.
Todos os cardeais foram ordenados bispos, seja em título (sendo bispos de uma diocese extinta ou apenas nominais de uma diocese existente, como Palestrina e outras no caso de um dos seis cardeais da ordem mais elevada), seja de facto (dirigindo uma diocese). Esta obrigação de um cardeal ser também bispo está consagrada no direito canónico desde João XIII. Se um escolhido para cardeal não for bispo deve ser consagrado previamente.
Embora o escolhido para Papa possa não ser cardeal, ou mesmo bispo, a probabilidade de o escolhido ser exterior ao conclave é quase nula. Se o Papa eleito não for bispo deve ser consagrado imediatamente antes de ascender a Papa (bispo de Roma). (Constituição Apostólica de João Paulo II)
Existem três ordens de cardeais, os de ordem mais elevada correspondem a seis dioceses suburbicanas de Roma, mais a diocese de Óstia que é título do Decano. O Decano terá de ser forçosamente um dos seis cardeais desta ordem. É a Ordem dos Cardeias Bispos. Não espante que haja cardeais muito mais velhos que Ratzinger, ou que tenham sido criados há mais tempo, o Decano é eleito entre os cardeais bispos e apenas entre estes e confirmado pelo Papa, que pode recusar a eleição.
A segunda ordem é a mais numerosa, são os cardeais padres, cada um tem o título correspondente a uma dada igreja de Roma, a maioria destes cardeais são bispos e arcebispos de dioceses efectivas ou membros destacados de ordens religiosas. José da Cruz Policarpo é um cardeal padre.
Finalmente temos os cardeais diáconos, quase todos trabalham na Santa Sé, é o título que o Papa prefere atribuir aos seus colaboradores mais directos, todos são bispos apenas em título, sem diocese efectiva. Ao fim de dez anos podem optar pelo título de cardeal padre. Saraiva Martins é cardeal diácono.
Todos os cardeais, independentemente da ordem, têm os mesmos direitos de voto no conclave.
Ver Colégio dos Cardeais na Wikipedia ou Site do Vaticano com informações oficiais, onde se pode também consultar a legislação.
O cardeal mais novo tem 52 anos, cinco têm menos de sessenta anos.
Trinta e seis cardeais estão entre os sessenta e os setenta.
Setenta e seis cardeais eleitores têm entre setenta e oitenta mas trinta e sete destes têm mais de setenta e cinco anos!
Nenhum eleitor poderá ter mais de oitenta anos à data da morte de João Paulo II.
A média de idades, nos eleitores, é de quase 73 anos.
O Colégio cardinalício obedece a uma lógica conservadora e, mesmo com as nomeações feitas por parte de João Paulo II continuou envelhecido, relembre-se que este Papa criou cardeais que, à data da imposição do barrete, tinham mais de oitenta anos.
Todos os cardeais foram ordenados bispos, seja em título (sendo bispos de uma diocese extinta ou apenas nominais de uma diocese existente, como Palestrina e outras no caso de um dos seis cardeais da ordem mais elevada), seja de facto (dirigindo uma diocese). Esta obrigação de um cardeal ser também bispo está consagrada no direito canónico desde João XIII. Se um escolhido para cardeal não for bispo deve ser consagrado previamente.
Embora o escolhido para Papa possa não ser cardeal, ou mesmo bispo, a probabilidade de o escolhido ser exterior ao conclave é quase nula. Se o Papa eleito não for bispo deve ser consagrado imediatamente antes de ascender a Papa (bispo de Roma). (Constituição Apostólica de João Paulo II)
Existem três ordens de cardeais, os de ordem mais elevada correspondem a seis dioceses suburbicanas de Roma, mais a diocese de Óstia que é título do Decano. O Decano terá de ser forçosamente um dos seis cardeais desta ordem. É a Ordem dos Cardeias Bispos. Não espante que haja cardeais muito mais velhos que Ratzinger, ou que tenham sido criados há mais tempo, o Decano é eleito entre os cardeais bispos e apenas entre estes e confirmado pelo Papa, que pode recusar a eleição.
A segunda ordem é a mais numerosa, são os cardeais padres, cada um tem o título correspondente a uma dada igreja de Roma, a maioria destes cardeais são bispos e arcebispos de dioceses efectivas ou membros destacados de ordens religiosas. José da Cruz Policarpo é um cardeal padre.
Finalmente temos os cardeais diáconos, quase todos trabalham na Santa Sé, é o título que o Papa prefere atribuir aos seus colaboradores mais directos, todos são bispos apenas em título, sem diocese efectiva. Ao fim de dez anos podem optar pelo título de cardeal padre. Saraiva Martins é cardeal diácono.
Todos os cardeais, independentemente da ordem, têm os mesmos direitos de voto no conclave.
Ver Colégio dos Cardeais na Wikipedia ou Site do Vaticano com informações oficiais, onde se pode também consultar a legislação.
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