14.3.05
Sobre notas erradas
Surgem frequentemente comentários de alguns músicos perante a crítica "passou o concerto a dar notas erradas", chamam a quem diz isso, algumas vezes com desprezo: "contabilista de notas erradas" ou ainda que "dar notas erradas não tem importância nenhuma".
Bem, já sabemos que se um intérprete dá algumas notas erradas numa interpretação pensada e de grande estilo, é quase indiferente o choque de ouvir de vez em quando uma nota errada.
Quando se criticam notas erradas é por razões diversas. Uma interpretação deve ter por detrás estudo e técnica. Se um intérprete passa um concerto aflito a dar notas erradas, nem se pode passar a discutir qualquer conceito estético. Por muito boas que sejam as intenções do intérprete e das suas ideias, estas não passam, ficam na sua cabeça e não chegam ao receptor.
Um concerto em que apenas se ouvem notas erradas, em que estas perturbam seriamente a audição, em que estas destroem qualquer possibilidade de conceito, é um desastre interpretativo. A contabilidade das notas erradas é pois um dever do crítico. Um dever infeliz de informar para ajudar a superar os lados técnicos. Se a contabilidade se tornar pesada nem se pode avançar mais. Sem uma boa técnica nunca haverá arte e poesia, apenas intenções.
Bem, já sabemos que se um intérprete dá algumas notas erradas numa interpretação pensada e de grande estilo, é quase indiferente o choque de ouvir de vez em quando uma nota errada.
Quando se criticam notas erradas é por razões diversas. Uma interpretação deve ter por detrás estudo e técnica. Se um intérprete passa um concerto aflito a dar notas erradas, nem se pode passar a discutir qualquer conceito estético. Por muito boas que sejam as intenções do intérprete e das suas ideias, estas não passam, ficam na sua cabeça e não chegam ao receptor.
Um concerto em que apenas se ouvem notas erradas, em que estas perturbam seriamente a audição, em que estas destroem qualquer possibilidade de conceito, é um desastre interpretativo. A contabilidade das notas erradas é pois um dever do crítico. Um dever infeliz de informar para ajudar a superar os lados técnicos. Se a contabilidade se tornar pesada nem se pode avançar mais. Sem uma boa técnica nunca haverá arte e poesia, apenas intenções.
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