16.2.05
OSP - Concerto no CCB e ainda a crítica a Medeia
Concerto no CCB
Emilio Pomàrico é um bom maestro, hoje teremos oportunidade de escutar a OSP sob a sua direcção. Teremos:
Wolfgang Rihm: In-schrift' para orquestra, Estreia em Portugal.
Anton Bruckner, Sinfonia n.º 7 em Mi Maior.
Duas obras de grande qualidade, a obra de Rihm, sobretudo para cordas graves e sopros, promete ser muito interessante. A sinfonia de Bruckner é uma peça de resistência. O último concerto no CCB por esta orquestra já foi bom. Recomenda-se uma deslocação a Belém.
Ainda Medeia
A crítica à ópera Medeia de Cherubini foi sobre a terceira récita, aquela a que assiti. Fui informado que os ensaios foram muito reduzidos, com Orquestra Sinfónica Portuguesa, porque o departamento responsável no S. Carlos pela edição do material, nomeadamente a realização dos cortes enviados antecipadamente pelo maestro, não trabalhou em condições, tendo-se perdido inúmeras horas de ensaio com o maestro a ditar cortes para todos os naipes da orquestra e a apagar cortes anteriores, quando deveria estar a trabalhar a obra. É um caso gravíssimo numa produção que se pretendia um caso paradigmático de uma estreia moderna em Portugal e de uma produção nova, uma bandeira do Teatro para 2005. A abertura foi apenas lida e não foi trabalhada. Com o decorrer das récitas a coisa melhorou, os ensaios foram as récitas! Parece que se chegou à última com muito melhor performance do que nas primeiras. Deve-se julgar o que se ouve, o público paga bilhete e não tem nada a ver com as falhas de um ou outro, no dia a que assisti o resultado foi péssimo, parece que existe um sindroma da terceira récita, e até o maestro que eu aprecio, falhou em toda a linha, incluindo entradas erradas e falhadas.
O resultado de um trabalho mau da equipa a montante da orquestra comprometeu, vergonhosamente, todo o trabalho de um Teatro Nacional de Ópera. Uma situação que urge apurar e responsabilizar severamente.
O que foi agora sabido, não tira nada à validade de uma necessária avaliação de desempenho de toda uma equipa artística. Antes a reforça. É algo natural, que serve para melhorar a produtividade e a qualidade e não deve meter medo a ninguém, faz-se em todo o lado, e numa orquestra em formação e crescimento é quase obrigatória. A par com a dotação de meios e condições de trabalho dignas.
Emilio Pomàrico é um bom maestro, hoje teremos oportunidade de escutar a OSP sob a sua direcção. Teremos:
Wolfgang Rihm: In-schrift' para orquestra, Estreia em Portugal.
Anton Bruckner, Sinfonia n.º 7 em Mi Maior.
Duas obras de grande qualidade, a obra de Rihm, sobretudo para cordas graves e sopros, promete ser muito interessante. A sinfonia de Bruckner é uma peça de resistência. O último concerto no CCB por esta orquestra já foi bom. Recomenda-se uma deslocação a Belém.
Ainda Medeia
A crítica à ópera Medeia de Cherubini foi sobre a terceira récita, aquela a que assiti. Fui informado que os ensaios foram muito reduzidos, com Orquestra Sinfónica Portuguesa, porque o departamento responsável no S. Carlos pela edição do material, nomeadamente a realização dos cortes enviados antecipadamente pelo maestro, não trabalhou em condições, tendo-se perdido inúmeras horas de ensaio com o maestro a ditar cortes para todos os naipes da orquestra e a apagar cortes anteriores, quando deveria estar a trabalhar a obra. É um caso gravíssimo numa produção que se pretendia um caso paradigmático de uma estreia moderna em Portugal e de uma produção nova, uma bandeira do Teatro para 2005. A abertura foi apenas lida e não foi trabalhada. Com o decorrer das récitas a coisa melhorou, os ensaios foram as récitas! Parece que se chegou à última com muito melhor performance do que nas primeiras. Deve-se julgar o que se ouve, o público paga bilhete e não tem nada a ver com as falhas de um ou outro, no dia a que assisti o resultado foi péssimo, parece que existe um sindroma da terceira récita, e até o maestro que eu aprecio, falhou em toda a linha, incluindo entradas erradas e falhadas.
O resultado de um trabalho mau da equipa a montante da orquestra comprometeu, vergonhosamente, todo o trabalho de um Teatro Nacional de Ópera. Uma situação que urge apurar e responsabilizar severamente.
O que foi agora sabido, não tira nada à validade de uma necessária avaliação de desempenho de toda uma equipa artística. Antes a reforça. É algo natural, que serve para melhorar a produtividade e a qualidade e não deve meter medo a ninguém, faz-se em todo o lado, e numa orquestra em formação e crescimento é quase obrigatória. A par com a dotação de meios e condições de trabalho dignas.
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