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9.2.05

Mahler no Coliseu - 6ª Sinfonia 

A indizível poesia do andante, os pianíssimos quase inaudíveis. As sonoridades das cordas, a doçura das madeiras, solos de flauta, oboé, clarinete. A suavidade da trompa. Os agudos dos violinos num cristal sem mácula, numa reverberação sem tempo. Suspensos nos Alpes eternos onde Mahler desenhou a sexta sinfonia encontrámos a paz comovente das visões eternas. Com uma entega sem limites que só tem origem num amor sem par Mariss Jansons e os músicos do Concertgebouw entregaram-nos neste andante a Alma chave para a música de Mahler, mesmo no tormento apaixonado das secções mais exaltadas a beleza sem par de uma ternura indizível transmitida pela serena celebração da música...



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