6.2.05
Agenda a partir do Abrupto
A evolução que a influência dos blogues tem na política portuguesa, e noutros sectores, é cada vez maior. Independemente de blogues que abrem e fecham pouco depois ou mesmo de blogues "históricos" que fecharam, como a Janela Indiscreta, os blogs mais pesados têm um papel cada vez maior no sociedade portuguesa.
Hoje em dia ter ou não ter blog, ler ou não ler blogs é uma marca. É como quem tinha internet ou não, há uns anos atrás.
Menos do que veículos afirmação pessoal, que são, os blogues são também mecanismos de intervenção política e combate, talvez pouco ideológico (pela fraqueza de substrato filosófico de muitos dos intervenientes), mas muito de combate político e social.
Os blogues não se têm afirmado como mecanismo de pesquisa e de informação.
Isto a propósito da notável capacidade de análise política, do Pacheco Pereira, que no post há vida depois de 20 de Fevereiro, põe a nu as fragilidades de discurso e de carácter de Santana Lopes.
Santano Lopes reaje a este post de Pacheco Pereira, não há a menor sombra de dúvidas e faz uma série de enunciados contraditórios sobre o significado de vitória e derrota e sobre o papel do perder. Mostra uma total ausência de frieza perante um simples post de análise, Santana é bom no improviso, mas não consegue ser consequente e lógico perante um argumento de peso. Infelizmente Sócrates não consegue ser um tão bom adversário, nem tão inteligente como Pacheco Pereira. Pacheco obriga Santana a jogar à defesa coisa que Sócrates não consegue. Santana também teve sempre mais problemas com o PSD do que com o restante arco político, tem de lutar em duas frentes, e já sabemos que quem abre várias frentes perde em toda a linha.
É o destino de Santana, coisa que não me preocupa nada ao contrário do João Gonçalves do Portugal dos Pequeninos, agora rendido aos encantos de Sócrates depois de ter sido um Social Democrata convicto, o estertor de Santana é apenas um espasmo antes da morte política.
Fica uma pergunta: Pacheco Pereira quer mesmo que Santana Lopes e o PSD tenham uma derrota esmagadora, com uma péssima maioria absoluta para o PS?
O que me leva para a próxima questão: Marcelo Rebelo de Sousa ao apoiar o PSD, ao fazer campanha, e ao disponibilizar-se para ser candidato, não aceite, por Braga, estará a ser totalmente convicto? Ou será uma questão de estratégia?
Nota - Outros blogues como o Causa Nossa ou o Bloguítica do Paulo Gorjão ou mesmo, em muito menor medida, um bloge como o Blasfémias, onde pontifica o tecnológico e apotegmático João Miranda, vão marcando a agenda.
Muito mais que os blogues oficiais da campanha que ninguém lê, pois nesses blogues nada se debate e as ideias, poucas, estão mascaradas pela cosmética eleitoral.
Hoje em dia ter ou não ter blog, ler ou não ler blogs é uma marca. É como quem tinha internet ou não, há uns anos atrás.
Menos do que veículos afirmação pessoal, que são, os blogues são também mecanismos de intervenção política e combate, talvez pouco ideológico (pela fraqueza de substrato filosófico de muitos dos intervenientes), mas muito de combate político e social.
Os blogues não se têm afirmado como mecanismo de pesquisa e de informação.
Isto a propósito da notável capacidade de análise política, do Pacheco Pereira, que no post há vida depois de 20 de Fevereiro, põe a nu as fragilidades de discurso e de carácter de Santana Lopes.
Santano Lopes reaje a este post de Pacheco Pereira, não há a menor sombra de dúvidas e faz uma série de enunciados contraditórios sobre o significado de vitória e derrota e sobre o papel do perder. Mostra uma total ausência de frieza perante um simples post de análise, Santana é bom no improviso, mas não consegue ser consequente e lógico perante um argumento de peso. Infelizmente Sócrates não consegue ser um tão bom adversário, nem tão inteligente como Pacheco Pereira. Pacheco obriga Santana a jogar à defesa coisa que Sócrates não consegue. Santana também teve sempre mais problemas com o PSD do que com o restante arco político, tem de lutar em duas frentes, e já sabemos que quem abre várias frentes perde em toda a linha.
É o destino de Santana, coisa que não me preocupa nada ao contrário do João Gonçalves do Portugal dos Pequeninos, agora rendido aos encantos de Sócrates depois de ter sido um Social Democrata convicto, o estertor de Santana é apenas um espasmo antes da morte política.
Fica uma pergunta: Pacheco Pereira quer mesmo que Santana Lopes e o PSD tenham uma derrota esmagadora, com uma péssima maioria absoluta para o PS?
O que me leva para a próxima questão: Marcelo Rebelo de Sousa ao apoiar o PSD, ao fazer campanha, e ao disponibilizar-se para ser candidato, não aceite, por Braga, estará a ser totalmente convicto? Ou será uma questão de estratégia?
Nota - Outros blogues como o Causa Nossa ou o Bloguítica do Paulo Gorjão ou mesmo, em muito menor medida, um bloge como o Blasfémias, onde pontifica o tecnológico e apotegmático João Miranda, vão marcando a agenda.
Muito mais que os blogues oficiais da campanha que ninguém lê, pois nesses blogues nada se debate e as ideias, poucas, estão mascaradas pela cosmética eleitoral.
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