2.10.04
Portagens - o Aplauso
Aplaudo a introdução de portagens directas nas auto-estradas. É óbvio que seria impossível construir mais um único quilómetro de auto-estrada se se mantivesse a situação de pagamento das portagens por contagem de viaturas e respectivo pagamento pelo estado às concessionárias. De facto o estado estava a pagar e com isso todos os cidadãos do país pagariam por cada viatura que atravessasse as barreiras das portagens.
Uns teriam o seu caminho facilitado, abusariam das auto-estradas viajando a velocidades excessivas para os pequenos percursos que realizariam e todos os outros pagariam por cada viagem desnecessária nessas vias. Recordo a estrada Castelo-Branco Covilhã. É excelente para trajectos de dez, quinze quilómetros. É péssima para viagens de largas dezenas de quilómetros. As alternativas existem de facto. Por esse motivo parece-me um disparate em termos estratégicos a medida dar isenção aos pequenos percursos junto das residências dos felizardos automobilistas que passarão a abusar das auto-estradas em deslocações muito curtas e que me obrigarão a pagar a portagem deles, sempre que descontraídamente quiserem ir tomar uma bica à aldeia mais próxima. Por esse motivo a medida ainda peca por coxa. Felizmente é a prazo...
A pior alternativa é a falta de solidariedade ou o abuso de uma solidariedade forçada. Não me parece lógico que os pobres contribuintes tenham de pagar pelos luxos dos automobilistas e dos interesses locais, hoje em dia cada vez mais um sistema de teias económicas e de poderes ocultos que desordenam o território em vez de o ordenar.
Lembro que José Sócrates, crítico desta medida, emerge precisamente dessa teia local que cada dia que passa arruina mais o país e contribui para a destruição ecológica, paisagística, desertificação e está a soldo dos interesses imobiliários. José Sócrates o sócio de Armando Vara em negócios antigos tem por detrás a teia autárquica representada por Jorge Coelho e percebe-se onde se iria parar com esta "esquerda moderna". Basta lembrar as origens locais deste homem rico, com carros topo de gama e um andar num dos prédios mais luxuosos de Lisboa e que tem apenas o salário de deputado.
Voltando ao governo, tenho de dizer que as portagens em todas as auto-estradas são uma medida de coragem e da qual o país necessitava.
Faltam as portagens nos centros históricos, o parqueamento altamente pago no centro das cidades. As transgressões, como carros em cima de passadeiras, em segunda fila ou em cima dos passeios, severamente punidas e fiscalizadas com mais rigor. A devolução do tecido urbano e da circulação às pessoas, aos habitantes, aos trabalhadores e aos visitantes das cidades. Por enquanto as portagens foram introduzidas. Aplaudo.
Henrique Silveira
Uns teriam o seu caminho facilitado, abusariam das auto-estradas viajando a velocidades excessivas para os pequenos percursos que realizariam e todos os outros pagariam por cada viagem desnecessária nessas vias. Recordo a estrada Castelo-Branco Covilhã. É excelente para trajectos de dez, quinze quilómetros. É péssima para viagens de largas dezenas de quilómetros. As alternativas existem de facto. Por esse motivo parece-me um disparate em termos estratégicos a medida dar isenção aos pequenos percursos junto das residências dos felizardos automobilistas que passarão a abusar das auto-estradas em deslocações muito curtas e que me obrigarão a pagar a portagem deles, sempre que descontraídamente quiserem ir tomar uma bica à aldeia mais próxima. Por esse motivo a medida ainda peca por coxa. Felizmente é a prazo...
A pior alternativa é a falta de solidariedade ou o abuso de uma solidariedade forçada. Não me parece lógico que os pobres contribuintes tenham de pagar pelos luxos dos automobilistas e dos interesses locais, hoje em dia cada vez mais um sistema de teias económicas e de poderes ocultos que desordenam o território em vez de o ordenar.
Lembro que José Sócrates, crítico desta medida, emerge precisamente dessa teia local que cada dia que passa arruina mais o país e contribui para a destruição ecológica, paisagística, desertificação e está a soldo dos interesses imobiliários. José Sócrates o sócio de Armando Vara em negócios antigos tem por detrás a teia autárquica representada por Jorge Coelho e percebe-se onde se iria parar com esta "esquerda moderna". Basta lembrar as origens locais deste homem rico, com carros topo de gama e um andar num dos prédios mais luxuosos de Lisboa e que tem apenas o salário de deputado.
Voltando ao governo, tenho de dizer que as portagens em todas as auto-estradas são uma medida de coragem e da qual o país necessitava.
Faltam as portagens nos centros históricos, o parqueamento altamente pago no centro das cidades. As transgressões, como carros em cima de passadeiras, em segunda fila ou em cima dos passeios, severamente punidas e fiscalizadas com mais rigor. A devolução do tecido urbano e da circulação às pessoas, aos habitantes, aos trabalhadores e aos visitantes das cidades. Por enquanto as portagens foram introduzidas. Aplaudo.
Henrique Silveira
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