5.10.04
Os Maestros na reserva, de coro, titulares, honorários, principais e convidados
Na coluna lateral pode responder a uma questão que tem a ver com a inflação de maestros do Teatro Nacional de S. Carlos.
Os maestros no S. Carlos proliferam, é uma verdadeira enxurrada. Será sina o estado gastar uma fortuna a sustentar maestros que não são vistos no Teatro Nacional de S. Carlos durante meses, como o antigo titular, Zoltán Peskó? Maestro que além do ordenado mensal de 800 contos ainda recebe mais de dois mil contos por estreia e dois mil contos por récita. Isto sendo absolutamente incompetente para o cargo e não vivendo em Lisboa nem passando cá um décimo do seu tempo profissional.
Entretanto o antigo maestro de coro, João Paulo Santos (curiosamente referido ainda como actual maestro de coro titular no site do S. Carlos!), foi passado para a prateleira dourada com um ordenado luxuoso depois de passar anos a arruinar o coro do Teatro Nacional, tem um título novo do género "director de estudos musicais" ou coisa assim e ainda ficou "chefe da banda do palco" (se não estou em erro) um título que deve acumular mais uns cifrões à carteira de alguém que nem sabe dirigir uma banda de palco nem consegue perceber se dois cantores estão a cantar afinados. Com o afastamento do antigo maestro de coro foram contratados dois novos maestros para o substituir! São excelentes, mas o dinheiro não é elástico e o país está em dificuldades.
Finalmente o maestro titular do Teatro, o inefável Peskó, outro que geralmente se perde em concerto, e em ópera, dando entradas ora adiantadas ora atrasadas porque se perde constantemente na partitura, corre o risco (corremos nós) de passar a maestro honorário, com o final do seu contrato de titular, posição onde passará a ganhar mais um chorudo ordenado para nada fazer.
Finalmente serão contratado novos maestros, talvez um novo "titular" e ainda outro "principal" ou algo que o valha. Uma longa fila de italianos, japoneses, húngaros, e rapazes de outras nacionalidades, alguns bons outros nem por isso, no horizonte?
Junte a isto dezenas de convidados, alguns são de altíssimo nível, mas todos com contratos para umas récitas que são muitas vezes o ordenado mensal do presidente da república e veja o nível de custos em maestros do TNSC!
Será que a tutela não se apercebe deste número crescente de maestros com custos cada vez maiores?
Entretanto falam-se em cortes para a produção. O que é óbvio é que com tantos maestros será cada vez mais difícil escutar boa ópera em Lisboa.
Pode votar na coluna do lado.
Os maestros no S. Carlos proliferam, é uma verdadeira enxurrada. Será sina o estado gastar uma fortuna a sustentar maestros que não são vistos no Teatro Nacional de S. Carlos durante meses, como o antigo titular, Zoltán Peskó? Maestro que além do ordenado mensal de 800 contos ainda recebe mais de dois mil contos por estreia e dois mil contos por récita. Isto sendo absolutamente incompetente para o cargo e não vivendo em Lisboa nem passando cá um décimo do seu tempo profissional.
Entretanto o antigo maestro de coro, João Paulo Santos (curiosamente referido ainda como actual maestro de coro titular no site do S. Carlos!), foi passado para a prateleira dourada com um ordenado luxuoso depois de passar anos a arruinar o coro do Teatro Nacional, tem um título novo do género "director de estudos musicais" ou coisa assim e ainda ficou "chefe da banda do palco" (se não estou em erro) um título que deve acumular mais uns cifrões à carteira de alguém que nem sabe dirigir uma banda de palco nem consegue perceber se dois cantores estão a cantar afinados. Com o afastamento do antigo maestro de coro foram contratados dois novos maestros para o substituir! São excelentes, mas o dinheiro não é elástico e o país está em dificuldades.
Finalmente o maestro titular do Teatro, o inefável Peskó, outro que geralmente se perde em concerto, e em ópera, dando entradas ora adiantadas ora atrasadas porque se perde constantemente na partitura, corre o risco (corremos nós) de passar a maestro honorário, com o final do seu contrato de titular, posição onde passará a ganhar mais um chorudo ordenado para nada fazer.
Finalmente serão contratado novos maestros, talvez um novo "titular" e ainda outro "principal" ou algo que o valha. Uma longa fila de italianos, japoneses, húngaros, e rapazes de outras nacionalidades, alguns bons outros nem por isso, no horizonte?
Junte a isto dezenas de convidados, alguns são de altíssimo nível, mas todos com contratos para umas récitas que são muitas vezes o ordenado mensal do presidente da república e veja o nível de custos em maestros do TNSC!
Será que a tutela não se apercebe deste número crescente de maestros com custos cada vez maiores?
Entretanto falam-se em cortes para a produção. O que é óbvio é que com tantos maestros será cada vez mais difícil escutar boa ópera em Lisboa.
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