19.9.04
Faleceu Adelino Tacanho
O director do Festival de Música dos Capuchos durante 21 edições faleceu recentemente. Fica aqui a nota com as condolências à família e amigos.
Muitas vezes pude apreciar os concertos do Festival e o amor e dedicação que Adelino Tacanho punha na organização do mesmo.
Constato também que o Município de Almada é um deserto em termos musicais. A Câmara desta cidade não tem a menor sensibilidade para o fenómeno da música erudita. O vereador da cultura revelou recentemente ser um enorme ignorante em termos de cultura musical e os seus assessores culturais (que deveriam ter esses conhecimentos) também revelaram uma ignorância rasteira, e mesmo estupidez, ao desprezarem uma temporada de concertos com alguns dos maiores nomes da música como Enrico Onofri e Rinaldo Alessandrini a custos muito inferiores a qualquer grupo de terceira escolha para uma festa popular!
É neste contexto triste que a morte de Adelino Tacanho se revela como mais uma machadada terrível para a cultura portuguesa. Era alguém que sabia o que fazia e ao qual a Câmara de Almada podia ter recorrido para suprir a pobreza cultural dos seus responsáveis, pelo mérito e qualidade que publicamente se reconhecia a este habitante do concelho da margem sul do Tejo. Poderia ter sido utilíssimo numa programação cultural condigna de uma população de centenas de milhar de habitantes ao exemplo do que faz Sintra, para não ir muito longe.
Fica a lembrança de Adelino Tacanho.
Henrique Silveira
Muitas vezes pude apreciar os concertos do Festival e o amor e dedicação que Adelino Tacanho punha na organização do mesmo.
Constato também que o Município de Almada é um deserto em termos musicais. A Câmara desta cidade não tem a menor sensibilidade para o fenómeno da música erudita. O vereador da cultura revelou recentemente ser um enorme ignorante em termos de cultura musical e os seus assessores culturais (que deveriam ter esses conhecimentos) também revelaram uma ignorância rasteira, e mesmo estupidez, ao desprezarem uma temporada de concertos com alguns dos maiores nomes da música como Enrico Onofri e Rinaldo Alessandrini a custos muito inferiores a qualquer grupo de terceira escolha para uma festa popular!
É neste contexto triste que a morte de Adelino Tacanho se revela como mais uma machadada terrível para a cultura portuguesa. Era alguém que sabia o que fazia e ao qual a Câmara de Almada podia ter recorrido para suprir a pobreza cultural dos seus responsáveis, pelo mérito e qualidade que publicamente se reconhecia a este habitante do concelho da margem sul do Tejo. Poderia ter sido utilíssimo numa programação cultural condigna de uma população de centenas de milhar de habitantes ao exemplo do que faz Sintra, para não ir muito longe.
Fica a lembrança de Adelino Tacanho.
Henrique Silveira
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