16.9.04
Ainda o electroacústico
Não percebo as alergias do nosso pequeno meio. Parece que tudo tem de ser um ataque pessoal, uma picardia, uma picadela no outro. As pessoas não são livres de dizer o que pensam de forma descontraída que a censura das elites pensantes e dos livres pensadores, tudo menos livres, afinal cheios de complexos e de falsas intelectualidades, se insurge indignada.
Surge isto a propósito de um post sobre a música electrocústica que o meu amigo Vasco Garrido aqui colocou e que suscitou o seguinte post do blog "Ideias Soltas". Não acompanhei o Festival, estive retirado a descansar no Alentejo. Estou-me nas tintas para a música electroacústica, não sou obrigado a compreender ou mesmo a gostar. Um dia quando tiver mais tempo talvez gaste algum desse tempo com o investimento nesse género.
A crítica a este tipo de música para mim é difícil senão mesmo impossível, isto admitindo que estamos em presença de música, pelo menos numa perspectiva convencional. Critica-se no "Ideias Soltas" este blogue e eu próprio em particular, sem fundamentação alguma, por não fazer "crítica isenta", quando aqui nunca se fez outra coisa: crítica isenta e livre, deliberadamente livre e franca. Essa observação é incompreensível, vinda de alguém que estimo muito e que conheço e não pode deixar de ficar registado e marcada.
Critica o "Ideias Soltas" Vasco Garrido por este escrever 60 linhas sem conteúdo, mas a crítica de Ideias Soltas é feita sem fundamentação, sem exemplos, sem desmontar o texto do Vasco. Não é assim que se critica um texto. Se não gostou do que leu, caro Carlos Araújo Alves, diga porquê. Provavelmente porque Vasco Garrido tem razão e o amigo não gostou...
É que é esse o trunfo deste blog: a isenção. Não pertencer a lobbies, não estar dependente do "meio musical" para o sustento e ganha pão. O ser independente de amiguismos e de intrigas. O ser totalmente indiferente à opinião e à vaidade dos medíocres e afins. Ou não tivesse este blog mais de cem mil leitores até hoje, sempre da mesma forma, embora tenha começado como uma brincadeira não sonhando as repercussões que viria a ter, sempre sem vassalagens e sem servir interesse ocultos. Sempre na procura do belo e da qualidade, sem fantasmas.
Penso que o mesmo se passa com o Vasco Garrido, de quem já discordei e algumas vezes e concordei noutras e que sabe muito mais de música electroacústica do que o Carlos Alves ou muitos dos que passaram pelo Festival Música Viva. Em liberdade de consciência e sem pensar que qualquer texto que seja deva ser entendido como um acto de perseguição ou tenha interesses por detrás. Sobre este texto do Vasco que li depois do meu regresso de férias acho-o bem divertido, brincalhão, a piscar o olho ao leitor e a chamar a atenção para um género de música que de outra forma passaria despercebido.
Fica o Carlos convidado para um almoço para falarmos de crítica isenta e do Festival de Gaitas do Fundão, que pelo vistos é tão do seu agrado... e até do meu. Acho que vou lá dar um pulo no Domingo.
Henrique Silveira
P.S. Colocado a 17 de Setembro: parabéns ao Ideias Soltas pelo ano de actividade. Interessante mesmo que certas observações sejam irreflectidas. Continuo a lê-lo e espero o tal almoço onde também se pode comemorar o aniversário, isto depois de explicar a Carlos Araújo Alves o sentido da palavra isenção.
Surge isto a propósito de um post sobre a música electrocústica que o meu amigo Vasco Garrido aqui colocou e que suscitou o seguinte post do blog "Ideias Soltas". Não acompanhei o Festival, estive retirado a descansar no Alentejo. Estou-me nas tintas para a música electroacústica, não sou obrigado a compreender ou mesmo a gostar. Um dia quando tiver mais tempo talvez gaste algum desse tempo com o investimento nesse género.
A crítica a este tipo de música para mim é difícil senão mesmo impossível, isto admitindo que estamos em presença de música, pelo menos numa perspectiva convencional. Critica-se no "Ideias Soltas" este blogue e eu próprio em particular, sem fundamentação alguma, por não fazer "crítica isenta", quando aqui nunca se fez outra coisa: crítica isenta e livre, deliberadamente livre e franca. Essa observação é incompreensível, vinda de alguém que estimo muito e que conheço e não pode deixar de ficar registado e marcada.
Critica o "Ideias Soltas" Vasco Garrido por este escrever 60 linhas sem conteúdo, mas a crítica de Ideias Soltas é feita sem fundamentação, sem exemplos, sem desmontar o texto do Vasco. Não é assim que se critica um texto. Se não gostou do que leu, caro Carlos Araújo Alves, diga porquê. Provavelmente porque Vasco Garrido tem razão e o amigo não gostou...
É que é esse o trunfo deste blog: a isenção. Não pertencer a lobbies, não estar dependente do "meio musical" para o sustento e ganha pão. O ser independente de amiguismos e de intrigas. O ser totalmente indiferente à opinião e à vaidade dos medíocres e afins. Ou não tivesse este blog mais de cem mil leitores até hoje, sempre da mesma forma, embora tenha começado como uma brincadeira não sonhando as repercussões que viria a ter, sempre sem vassalagens e sem servir interesse ocultos. Sempre na procura do belo e da qualidade, sem fantasmas.
Penso que o mesmo se passa com o Vasco Garrido, de quem já discordei e algumas vezes e concordei noutras e que sabe muito mais de música electroacústica do que o Carlos Alves ou muitos dos que passaram pelo Festival Música Viva. Em liberdade de consciência e sem pensar que qualquer texto que seja deva ser entendido como um acto de perseguição ou tenha interesses por detrás. Sobre este texto do Vasco que li depois do meu regresso de férias acho-o bem divertido, brincalhão, a piscar o olho ao leitor e a chamar a atenção para um género de música que de outra forma passaria despercebido.
Fica o Carlos convidado para um almoço para falarmos de crítica isenta e do Festival de Gaitas do Fundão, que pelo vistos é tão do seu agrado... e até do meu. Acho que vou lá dar um pulo no Domingo.
Henrique Silveira
P.S. Colocado a 17 de Setembro: parabéns ao Ideias Soltas pelo ano de actividade. Interessante mesmo que certas observações sejam irreflectidas. Continuo a lê-lo e espero o tal almoço onde também se pode comemorar o aniversário, isto depois de explicar a Carlos Araújo Alves o sentido da palavra isenção.
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