4.8.04
Só isto e nada mais
Aí há uns dez anos fui voluntária no que então se chamava CDDM, Comissão para a Defesa dos Direitos das Mulheres e já na altura numa entrevista que lhe fiz, a Presidente me dizia que os homens não cedem o poder às mulheres- coisas que dez anos depois ouço o Prof. Marcelo dizer aos domingos.
Hoje no Público continuo a apreciar vê-la activa e crítica das posições da Igreja, embora por falta de fé só me reveja na causa das mulheres e não na dos católicos.
“Qualquer feminista que se preze sabe demasiadamente bem que o paradigma a imitar não é sobretudo aquele que garante um mundo destroçado pela guerra, pela fome, pela destruição ambiental, onde o poder económico e político se encontra a 90 por cento em mãos masculinas. "A rivalidade entre sexos" só existe na cabeça destes senhores. O que as temíveis feministas procuram (como também os homens feministas, e há muitos graças a Deus) é aquilo que se torna sobejamente evidente, porque possível e desejável: um mundo onde mulheres e homens possam partilhar o sagrado, o amor, o saber, a sexualidade, o trabalho remunerado ou gratuito, a família, a procriação, entre outras esferas de realização, sem marca de hierarquia de género. Feministas que sobretudo desejam não estar sós nas responsabilidades familiares, como tem sido o modelo constante em todas as culturas, mas partilharem essa responsabilidade com o cônjuge e pai dos seus filhos. ....
Via Público
Clara
Hoje no Público continuo a apreciar vê-la activa e crítica das posições da Igreja, embora por falta de fé só me reveja na causa das mulheres e não na dos católicos.
“Qualquer feminista que se preze sabe demasiadamente bem que o paradigma a imitar não é sobretudo aquele que garante um mundo destroçado pela guerra, pela fome, pela destruição ambiental, onde o poder económico e político se encontra a 90 por cento em mãos masculinas. "A rivalidade entre sexos" só existe na cabeça destes senhores. O que as temíveis feministas procuram (como também os homens feministas, e há muitos graças a Deus) é aquilo que se torna sobejamente evidente, porque possível e desejável: um mundo onde mulheres e homens possam partilhar o sagrado, o amor, o saber, a sexualidade, o trabalho remunerado ou gratuito, a família, a procriação, entre outras esferas de realização, sem marca de hierarquia de género. Feministas que sobretudo desejam não estar sós nas responsabilidades familiares, como tem sido o modelo constante em todas as culturas, mas partilharem essa responsabilidade com o cônjuge e pai dos seus filhos. ....
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Clara
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