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12.8.04

Místicas 

”Mas, ó tu, terra de Glória,
Se eu nunca vi tua essência,
Como me lembras na ausência?
Não me lembras na memória,
Senão na reminiscência...”

Camões


"Use siempre hacer muchos actos de amor, porque encienden y enternecen el alma"

“Muero porque no muero
Vivo sin vivir en mí
Y tan alta vida espero
Que muero porque no muero
....
Ay, que larga es esta vida
Qué duros estos destierros
Esta cárcel y estos hierros
En que el alma esta metida!
Sólo esperar la salida
Me causa dolor tan fiero
Que muero porque no muero.
...
Mira que el amor es fuerte;
Vida, no me seas molesta,
Mira que sólo te resta,
Para ganarte, perderte;
Venga ya la dulce muerte,
Venga el morir muy ligero,
Que muero porque no muero”

Santa Teresa de Ávila

Não é por acaso que a mística é sobretudo feminina, que foram mulheres os maiores místicos da história, contestando a ordem estabelecida, a autoridade exterior e a mediação que a Igreja se propunha ser entre o mundo e Deus e inaugurando um canal pessoal e privado de acesso a Deus.
Não falo de uma questão estatística, porque aí serão os homens a vencer, mas se há sector em que se conseguiu maior equilíbrio, maior participação feminina ao longo da história, foi na mística.
Foram três as mulheres que a Igreja reconheceu doutoras: Santa Teresa de Ávila, Santa Teresa do Menino Jesus e Santa Catarina de Sienna, cuja falta de medo e franqueza a levaram a censurar Papas, cardeais, reis e rainhas. E com acesso ao Papa conseguiu que o mesmo regressasse a Roma depois do grande cisma do Ocidente do século XIV.
clara



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