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8.8.04

cada vez menos 

Cada vez menos estradas. Carros. Casas. Pessoas e lugares. Informação, relógios, corridas, barulho.
Nessidades, as básicas. Quase nada no corpo. Nem frio nem calor. E uma varanda sobre este lugar: a serra. Por cima azul e silêncio quebrado de manhã pelo galo. À tarde, por cigarras. À noite, por grilos ou cães. Às vezes, no silêncio, uma motoreta. Ruas quase vazias para ir e vir do café, a pé pelo meio da estrada. Fecharem-se os olhos, a ver as luzes espalhadas pela serra. Fecharem-se os olhos, a ver a serra envolta em nevoeiro e pingos de chuva de verão a ressaltar na varanda. Nada que realmente chame. Só estar só sem o estar. Ficar.


clara

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