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5.5.04

O Crepúsculo 

É no crepúsculo, neste crepúsculo vago, de humidades misturadas com a névoa, nestes fins de tarde de uma Primavera perdida que sonho.
Olho pela janela desta Lisboa entardecida e vejo os corpos reflectidos no chão brilhante de ilusões e de esperanças, mero brilho das águas que correram e já não. Águas de fim da tarde que foram e um resto de Sol, tímido, sob nuvens à espreita do seu Verão que não vem. Crepúsculo, tempo de magia que sem ser é. Crepúsculo ilimitado de um breve instante numa zona perdida entre dois tempos, entre dois mundos, dois pensamentos e não está, embora ainda esteja. Olho de novo pela janela e a magia passou, como a música, tempo de instantes que perduram eternos na memória...


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