6.4.04
Primavera
Sobem os termómetros. Finalmente, aquilo porque torcíamos. E o comércio também. Meia-hora na bicha da loja para comprar uma roupa de verão. Esplanadas cheias. Umas férias à vista. Isto deveria chegar. Para nos deixar gratos. E a alegria ser fácil. E uma nesga de esperança... Não? Uns minutos de noticiário, dois anos de balanço de governo e oposição, imagens do xeque xiita radical, pedaços de histórias ao nosso lado. Sabemos tudo e nada dos males do mundo, da lama, da corrupção. Apetece-nos esta aldeia global? Apetece depor a lucidez, os jornais e a ciência, as conjecturas económicas, a resistência, tudo o que nos é dado ver e aprender. Depor o medo de viver. Duplicado. Abusado. E habitar a uma escala ínfima. Fora do mundo. Fora do tempo.
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