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26.4.04

A grande Ilusão 

Concertos de Domingo

A escola russa no seu pior, Berezovsky no piano, Dmitri Makhtin no violino e Alexander Kniazev no violoncelo, sonata para violino e piano em Fá Maior Op 4 de Mendelssohn: violinista banal, inseguro, com vibrato impossível de aturar, sem dinâmica, uma seca. 17h na sala Eichendorff.
Entra o violoncelista e acaba o concerto, o trio de Mendelssohn Op. 49 em ré menor destruído por uma sonoridade exagerada, tudo em fortíssimo, vibrato arrogante, um segundo andamente horrendo, sem lirismo nenhum com o violoncelo a ser a anedota, um trio não é concerto para violoncelo e resto. Mesmo no acompanhamento o violoncelo deste increditável Kniazev soava de forma arrogante e agressiva. Um conceito anormal de música de câmara. Berezovsky imperturbável continuava no piano com um touché de uma suavidade impressionante. O violino ia atrás do violoncelo e entrava em competição sonora. Uma interpretação sem conceito, sem ideias, sem nada. Saí antes do final do segundo andamento, impossível permanecer naquele quadro, seria demasiado mau... A pior surpresa da Festa da Música de 2004. Deve ter acabado com bravos e aplausos de pé.


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