9.10.15
Reservoir Dogs
Reservoir Dogs é o primeiro filme de Quentin Tarantino que data de 1992. Não seriam necessárias grandes prelecções para afirmar que este realizador viria a tornar-se num dos grandes prodígios da sétima arte, como se veio a confirmar.
Estávamos perante um homem raro com uma criatividade transcendental e, atrevo-me a ir mais longe,com a capacidade de reinventar o cinema e criar um novo género cinematográfico que gosto de designar como o "género Tarantino". Os elementos distintivos da sua obra cinematográfica estão reunidos de uma forma exemplar em Reservoir Dogs e que irão ser incorporados, posteriormente, em todo o seu trabalho.
O humor negro, cáustivo, corrosivo; a violência sem limites; a banda sonora são alguns dos elementos que figuram nas narrativas nada lineares de Tarantino que se conjugam sempre na perfeição.
O elenco é sempre escolhido ao detalhe; por vezes basta uma característica específica, um pormenor físico dos actores para deslumbrar de imediato Tarantino. Em Reservoir Dogs, os eleitos foram: Harvey Keitel, Steve Buscemi, Michael Madsen, Tim Roth, Chris Penn, e o próprio Tarantino.
O filme transporta-nos para um universo completamente alucinante e alucinado. A trama gira à volta de cinco homens que não se conhecem e que se juntam para planear e executar um roubo de diamantes que não irá correr bem. Este falhanço é o mote para uma aventura cheia de peripécias que leva o espectador ao rubro.
Nunca sabemos os seus verdadeiros nomes. Referem-se uns aos outros através de alcunhas que versam um mundo muito colorido, designadamente, Mr. White (Harvey Keitel), Mr. Orange (Tim Roth), Mr. Blonde (Michael Madsen), Mr. Pink (Steve Buscemi) e Mr. Brown (Quentin Tarantino) que, como seria de esperar, irá gerar uma série de trocadilhos inteligentes e com muito humor.
É muito difícil eleger o melhor filme de Tarantino, mas arrisco a dizer que Reservoir Dogs é o meu favorito. Provavelmente por ter sido o primeiro da sua carreira e me ter conquistado de imediato. Foi, sem dúvida, um daqueles casos de amor à primeira vista.
E não me enganei. Fiquei eternamente apaixonada por Tarantino e essa paixão dura até aos dias de hoje! Um verdadeiro fenómeno!
Etiquetas: Cinema, Crítica, Crítica de Cinema, Margarida Riscado
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