7.5.15
Gone Girl
David Fincher é um daqueles casos à parte. É exemplar na forma como filma e a sua criatividade é algo de transcendental. Fico sempre com grandes expectativas quando se trata de um filme deste realizador. Com Fincher no comando, espera-nos sempre uma experiência inesquecível. E Gone Girl não é excepção.
A forma como Fincher explora o poder dos media é brutal e, infelizmente, tão actual, revelador de uma sociedade infestada de vermes que aniquilam, através do seu jogo sujo, os seus alvos! Uma justiça mediática amoral que nos torna a todos vulneráveis e reféns. Um caminho muito perigoso e deveras assustador!
A narrativa é digna de um filme de suspense de outras eras cinematográficas, com requintes de malvadez, a fazer lembrar que este é um género que não é para todos.
Nunca gostei de Ben Affleck, apesar de se ter revelado uma boa surpresa em Argo. Aqui, tem um desempenho competente, mas não chega. Este é um filme que exigia mais talento a este nível. Penso que, com outro actor no seu lugar, teria gostado ainda mais. Estou a lembrar-me, por exemplo, de Ryan Gosling ou do mestre DiCaprio, mas isso já sou eu a divagar...pelo contrário, Rosamund Pike sobressai, construíndo um personagem complexo e de grande densidade.
Etiquetas: Cinema, Crítica, Crítica de Cinema, Margarida Riscado
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