10.11.13
Haywire
Realizado por Steven Soderbergh, Haywire é uma autêntica desilusão. Um filme com a pretensão de ser um thriller de espionagem, mas que fica apenas pela intenção, já que o resultado é francamente medíocre.
Um argumento fraquíssimo, sem solidez, em que a protagonista, Gina Carano, apesar de rodeada por um elenco estrelas (Michael Fassbender, Ewan McGregor, Antonio Banderas, só para destacar alguns), está longe de brilhar. A sua expressão facial mantém-se inalterável ao longo do filme, não transmitindo qualquer tipo de emoção. Uma interpretação desastrosa!
Neste género de filmes, o efeito surpresa é crucial. Aqui tudo é demasiado previsível. Salvam-se as cenas de acção que são bastante credíveis.
É quase impossível acreditar que este é o mesmo Steven Soderbergh de Traffic.
Etiquetas: Cinema, Crítica, Crítica de Cinema, Margarida Riscado
3.11.13
Zero Dark Thirty vs Argo
Temos necessariamente que comparar Zero Dark Thirty, realizado por Kathryn Bigelow e Argo, de Ben Affleck, pela actualidade dos temas. Apesar de Affleck surpreender, não consegue atingir a mestria de Bigelow.
Kathryn Bigelow é perfeita na forma como filma a narrativa da caça ao homem mais procurado na America, Bin Laden. Os silêncios demolidores; a frieza dos personagens; a sede de vingança pura e crua; o desespero latente... tudo aqui é verosímel, não recorrendo a qualquer tipo de artifícios para "branquear" o assassínio de Bin Laden. Afinal, é disto que se trata.
Argo transporta-nos para o dia 4 de Novembro de 1979, um dia sangrento que ficou marcado pela invasão de activistas do regime iraniano à Embaixada dos Estados Unidos da América no Teerão, fazendo reféns 52 americanos. Baseado numa história verídica, Argo retrata a história de um agente da CIA, Tony Mendes que, em plena revolução iraniana, consegue resgatar 6 americanos que encontram refúgio na casa do embaixador canadiano.
Ao contrário de Zero Dark Thirty, Argo não consegue fugir ao estereótipo do típico herói americano (Tony Mendez foi-o seguramente), com algumas encenações forçadas. Mas, apesar de tudo, a realização de Affleck é competente.
Etiquetas: Cinema, Crítica, Crítica de Cinema, Margarida Riscado
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